top of page

MAGAZINE

"Nau Frágil"- performance-instalação de Priscila Rezende

Nau Fragil (c) Priscila Rezende.jpg

21/11/2019

Foto:  © Adam Ciereszko

Priscila Rezende é natural de Belo Horizonte, onde vive e trabalha actualmente.  É graduada em Artes Visuais pela Escola Guignard-UEMG (Belo Horizonte, Brasil) com habilitação em Fotografia e Cerâmica. O seu trabalho foca principalmente a inserção e presença do indivíduo negro na sociedade brasileira. 

Na performance, instalação e fotografia, Priscila trata de raça, identidade, participação, representação e presença dos negros. Partindo da suas próprias experiências pessoais, aciona as limitações impostas, discriminação e estereótipos aos quais é submetida enquanto mulher negra.  Confronta-os em “ações corporais viscerais que buscam estabelecer com o público um diálogo directo, sem permitir possibilidade de subterfúgios ou evasivas”, como explica a sua nota biográfica no site. Priscila Rezende é uma artista interdisciplinar. 

Em /2016 esteve em Berlim com “The Incantation of the Disquieting Muse” na SAVVY Contamporary. Volta agora à capital alemã com “Nau Frágil” nos dias 1 e 2 de Dezembro, uma instalação performativa que faz parte do festival Postcolonial Poly Perspectives e que terá lugar na Ballhaus Naunynstraße.

 

Nau Frágil: Priscila Rezende está ao lado de um barco cheio de rosas. Rosas brancas formam a borda espinhosa. O arame farpado prevalece no exterior.

Em Nau Frágil, Priscila Rezende traça paralelos entre a História passada e presente, mostrando continuidades. Privação de liberdade, prisões, campos de concentração ou fronteiras geográficas - a fronteira, o seu significado, inegável e absoluto, manifesta-se em arame farpado. O público é convidado a pensar nos corpos, a pensar na sua relação com os corpos que foram capturados ou pereceram em voo entre os continentes. 

Ballhaus Naunynstraße

Naunynstraße 27
10997 Berlin

1.12. 2019, 19 Uhr (Deutschlandpremiere)

2.12.2019, 20 Uhr

 

 

Fonte: Ballhaus Nanunynstraße

bottom of page