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Fado ao Centro trazem de novo o seu Fado de Coimbra à Passionskirche

Fado de Coimbra em Berlim (c) Copyright

13/03/2019

Foto: ©Promo

Cerca de 700 aficionados encheram no ano passado a Passionskirche, igreja que se tornou um espaço nobre da cidade e onde acontecem muitos concertos de música internacional. Eram quase todos alemães e aplaudiram de pé os músicos deste grupo coimbrense, pedindo mais.

Os Fado ao Centro estão em tour de novo este ano e já passaram pelos EUA, Portugal, Holanda e França, dirigindo-se ainda à Alemanha e Espanha.  Voltarão a passar por Berlim no dia 16 de Março, pelas 19h, no mesmo local (Passionskirche, Marheinekepl. 1, 10961 Berlin).

Em entrevista ao PT Post em Maio de 2018, João Farinha, a voz do Fado ao Centro, contou quando o grupo começou a tocar “Foi com a entrada na Universidade de Coimbra. No meu caso, o meu pai cantava e, por isso, desde pequeno, convivi com o fado de Coimbra, mas no caso do Luís Carlos, do Hugo e do Luís, foi quanto entraram na universidade que despertaram para o fado de Coimbra. Embora, o Luís Barroso já tocasse guitarra clássica e guitarra eléctrica, o Hugo já tivesse uma série de projectos até no rock e no punk rock, e de ainda hoje tocar numa banda de punk rock. Apesar de o meu pai cantar, eu só despertei para o fado quando entrei para a universidade porque antes, até nem gostava muito”.

Explicou ainda que o projecto Fado ao Centro começou em 2010 “com o objectivo de criar um espaço cultural ligado ao fado de Coimbra. Esse espaço foi criado em 2011, através de uma casa de fados, onde tocamos e cantamos todos os dias. Paralelamente, foi-se acrescentando uma série de valências: como a edição de trabalhos discográficos; a construção de uma escola de música, uma escola de fado, com canto, guitarra e viola; uma oficina de construção de instrumentos; e a promoção de concertos quer em Portugal quer no estrangeiro”.

Já passaram diversas vezes pela Alemanha, por Berlim, Leipzig, Hamburgo. Os concertos de Fado ao Centro são “fundamentalmente para o público da chamada «world music» e para públicos locais. No Canadá, Estados Unidos, Moçambique foi fundamentalmente a comunidade portuguesa que veio aos nossos concertos”, explicou ainda João Farinha. Na Alemanha o grupo sente-se em casa “É um dos países onde nos dá mais gosto tocar. O público alemão está muito desperto para a cultura de outros países. Sentimos uma receptividade e um calor únicos”, arrematou.

 

 

Adaptado da entrevista de Cristina Dangerfield para o PT Post (Maio 2018)

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