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Cyclops - performance na Ballhaus Naunynstrasse

Cyclops (c) Kathleen Kunath.jpg

07/05/2019

Foto: © Kathleen Kunath

Cyclops é uma dança com cabos e olhos. Uma luta por possibilidades de movimento. Na performance, Zé de Paiva e Nasheeka Nedsreal buscam a apropriação, a refração da luz a serviço de suas perspectivas como protagonistas negr*s. Terá lugar entre os dias 8 e 11 de Maio pelas 20h na Ballhaus Naunynstrasse (Naunynstraße 27, 10997 Berlin)

Na sua estreia como director na Ballhaus Naunynstraße, Zé de Paiva reúne a sua experiência como ator, dançarino, fotógrafo e videoartist.

Numa performance juntamente com a bailarina Nasheeka Nedsreal ele procura distorcer a ordem pictórica pós-colonial. As imagens estão nos corpos. Eles deslizam sobre paredes, pessoas, coisas. Tudo é um portador de imagens. As imagens pesam, sobrepõem, transformam. O que chamamos de realidade é uma colagem de imagem e matéria. Perturbação da imagem. Quem produz as imagens? Para quem? Com que propósito? Com o Ciclope, o performer Zé de Paiva coloca a câmera, esse onipresente, onipotente produtor de imagens, no centro - como contrapartida, como instrumento de dominação e empoderamento. Quem guia a câmera, determina o recorte, quem opera o disparo do obturador?

Zé de Paiva vive e trabalha como vídeo-artista, bailarino e ator em Berlim. A vídeo-instalação como elemento interativo no palco é atualmente o foco de seu trabalho audiovisual.


Depois de se formar como fotógrafo, estudou artes plásticas na Universidade de São José do Rio Pardo, no Brasil. Em 2003, tornou-se membro do conjunto do Teatro Oficina, sob a direção de José Celso Martinez Corrêa. Desde 2009, Zé de Paiva tem trabalhado como bailarino e artista vídeo com o Grupo Oito, como videoartist com Modjgan Hashemian, como coreógrafo, com Atif Mohammed Nor Hussein (mais recentemente com Walking Large, Ballhaus Naunynstraße) e como ator e videoartist com Grada Kilomba. 

 


Fonte: Ballhaus Naunynstrasse

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